segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Como tratar as frieiras

Com a chegada do frio do Inverno chegam também as indesejadas frieiras. Pouco estéticas, incomodativas e, por vezes, limitantes dos movimentos elas são um mal a evitar.
Também denominadas eritema pérnio são uma doença provocada pela exposição ao frio que atinge, particularmente, as zonas vítimas de maior exposição ao ar e humidade: mãos, pés, orelhas e nariz. Manifesta-se por uma inflamação dolorosa da pele que fica inchada, vermelha e dá a sensação de comichão. Em situações mais graves podem mesmo dar origem a bolhas e, consequentemente, pode ocorrer a ulceração das mesmas com aparecimento de feridas dolorosas.
Os indivíduos que sofrem desta patologia evidenciam uma maior dificuldade em manter a temperatura corporal nas extremidades expostas, devido a uma vasoconstrição excessiva dos vasos sanguíneos que impede uma circulação normal e, por conseguinte, impede o normal aquecimento da pele favorecido pela mesma.
Entre os grupos mais susceptíveis a esta doença estão as mulheres (que, geralmente, têm pior circulação) e, sobretudo, as mais jovens e as mais idosas.
Esta patologia é condicionada por diversos factores desde a predisposição genética, até factores hormonais e outros problemas circulatórios. O frio e a humidade são factores que contribuem para desencadear e, eventualmente, agravar a doença.

A prevenção é, mais uma vez, a melhor medida. Entre os cuidados a tomar deve manter-se a casa bem aquecida e usar acessórios adequados, sobretudo luvas, calçado quente e gorros de lã. As pessoas com tendência a desenvolver frieiras devem ter particular atenção à prevenção.
As frieiras também melhoram com a exposição ao calor moderado e com a massagem suave da zona afectada (facilita a circulação). O exercício físico também é favorável pois activa a circulação e, por isso, aumenta a temperatura corporal.
Na maior parte dos casos, as frieiras curam-se apenas com recurso à prevenção e à protecção das extremidades. Em situações mais graves, têm de ser utilizados vasodilatadores (mas apenas com indicação médica). Em caso de chegarem a ulcerar, é essencial consultar um médico especialista de Dermatologia.
Cuidado com os cremes que contém cortisona, pois esta induz vasoconstrição secundária e, consequentemente, pioram a situação.

Além dos fármacos tópicos (pomadas e cremes) existem ainda alguns produtos mais caseiros com fama de ajudarem a tratar deste mal, apesar da sua eficácia não estar comprovada. É o caso do alho (esfregar a zona com um dente de alho cortado ao meio), pó talco (diminui a sudorese das mãos evitando a perda de calor das extremidades), alguns chás, etc...

 

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